2008/09/22

A importância da língua estrangeira no reino animal

Ainda me lembro da primeira série. Eu tinha acabado de aprender a ler. A professora responsável inseriu-nos então naquele que doze anos após se tornaria o maravilhoso mundo da literatura. O livro, obviamente, não era um clássico romantista e sim qualquer coisa infanto-juvenil. Do nome não lembro, mas era uma história sobre um cão que aprendia a miar.

A lição do livro era que não devemos discriminar os que são diferentes e que não devemos nos deixar sermos discriminados pelo mesmo motivo. Repensando nisso, continua sendo idiota um cão miar. Serviria apenas como elemento surpresa (algo no estilo "outro gato"), ou como bichinho de estimação do Sikora.

Não que um cão poliglota não seja útil: conhecer a língua do inimigo é uma ótima arma ("gibil gashru henshin megatron umuna yalki!"). Fora isso, pode salvar a vida em situações de risco. Exemplo: em meados de 2003, era de nosso costume tomar um café na Nafy-naf como forma de passar o tempo e falar coisas nerds. Após, costumávamos caminhar até a saída da cidade e tomar uma coca 2L em um posto BR.

Era uma tarde de domingo. Estávamos em plena avenida, perto da Code. Naquela região proliferam revendas de carro e, como medida de segurança, vários e vários cães de grande porte, que não hesitam em latir para qualquer pessoa que passe na rua. Naquela revenda em específico, dois enormes rottweilers vieram nos recepcionar. Robson, que já não estava muito de bom humor, apenas apontou o dedo em direção ao enorme cão e berrou com (quase) toda a força:

Robson: Mia, cão!

O rottweiler, ao contrário do que supunha o senso comum, apenas parou e fez uma cara triste, realmente decepcionado, como quem diz "eu não consigo! Me perdoa!". Rimos muito e em seguida continuamos a caminhada. A revenda de carros não mais existe, mas mesmo assim a lenda do cão que mia continua sendo passada adiante.

Falando em miados, o Terra publicou sobre o pássaro chinês que aprendeu a miar para calar papagaios. É mais uma forma de utilizar outras línguas como instrumento de guerra, sendo que a mais famosa delas remete à frase "wenn ist das numstuck git und slotermeyer”.

De animais que são, na realidade, outra coisa, Passo Fundo está cheia. Há alguns anos tivemos a história do gato-bomba, depois vieram os gatchorros e, por último, o gato à milanesa, que este jornalista teve a tarefa de cobrir e que resultou em reconhecimento internacional. Mas estas são histórias para outra ocasião.

Para terminar essa história de papagaios, aí está um depoimento que recebi enquanto conversava sobre esse assunto:

Lisi: isso não é nada... o papagaio do meu avô late!

(João Vicente Kurtz está há mais de dois anos se programando para levar o Xari para passear na praça)

7 comentários:

Robson Rotten disse...

Ja! ... Beiherhund das Oder die Flipperwaldt gersput.

Unknown disse...

Senhooooor!!!!
Um cachorro q mia, parece bem bichinho de estimação do Sikora mesmo...
ou o cãozinho passou muito tempo com a Zandoná!!! (vai saber neh, depois daquela do zumbi.. :s)
hauahuahua

vc me diverte Kurtz...
adoooooro
bjoooo

Sikora disse...

Faltou citar o melhor de todos os gatos:

O GATO-SACOLA!!!

o/

Felipe D'avila disse...

olha, ri hooorrores,
divertido, estranho..
massa.

até mais.

Valen disse...

Aline....q q tem eu com isso de cão miar....

Não gostei....

=/

Valen disse...

hahahahsahshasha esqueci...
Vou comer teu cerebroooo!!!

jvk disse...

Senhoooooooooooooooor

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