Foto: João Vicente Kurtz/MBB |
(Para ler ouvindo Neil Young - Don't cry no tears. Dica da Fabi!)
Foi um dia cansativo. Após o ensaio e a longa sessão de fotos, a banda ainda encarou uma viagem de trêm até chegarem em casa. No caminho, como não poderia deixar de ser, optaram por parar no bar.
Lá dentro encontraram garrafas e garrafas dos mais variados tipos de licores, cachaças, canhas, pingas e sinônimos semelhantes. Pediram dois copos.
A iluminação do bar era escassa e precária. Uma única luz fosforescente iluminava o ambiente, já que sua companheira, situada no outro lado da sala, há muito falecera. As vezes ensaiava uma ressureição, mas após alguns segundos piscando, novamente estagnava.
Uma faísca (desta vez, metafórica) percorreu o ambiente. A idéia veio do nada, assim como todas as idéias. O cara de vermelho (na foto, de vermelho, dã!) olhou para o dono do bar e perguntou:
- Posso tirar uma foto?
- Não, foi a resposta áspera.
- Se o senhor não deixar - retrucou -, nós vamos chorar! Porque somos uma banda emo!
Então a própria banda bateu nele.
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