2005/11/23

Vamos rir dos Closed Caption? É óbvio!

Cena 1: Novela Belíssima. Tony Ramos, a versão cabeluda de um lobisomem, interpreta o grego Nikos. Ao melhor estilo de América, seu personagem fala a língua que quer a hora que bem entende e todo mundo se dá bem. Quando não fala em português, o closed caption é algo mais ou menos assim:

[NIKOS]: [GREGO]

Na mesma novela, Lima Duarte, o companheiro do pai do Open em uma hipotética série de galãs violentos e pai da Letchi n'A Ostra e o Vento, interpreta o turco Murat. Ele é casado com uma mulher grega e quando estão brigando cada um fala uma língua diferente. Como eles, supõe-se, têm o Babel Fish, se entendem numa boa. Ao melhor estilo Tony Ramos, quando Murat fala turco, o closed caption é assim:

[MURAT]: [TURQUÊS]

Cena 2: Jornal Nacional, charge do Chico Caruzo sobre a situação política. Na tela, o presidente Lula chama a ministra Dilma Roussef. O closed caption é suscinto: "de uma".

Cena 3: Mesmo JN, matéria sobre o hotel onde a seleção vai se hospedar na Alemanha. A sonora é mais ou menos assim: "A cidade tem aproximadamente 4.000 habitantes e fica a 30 pés de altura". No cc, lê-se:

A cidade tem aproximadamente 4.000 habitantes com 30 pés.

Vai ter chulé assim lá longe, de preferência em Viltvodle VI, planeta onde vivem os Jatravartids, a única civilização conhecida por ter inventado o desodorante em aerosol antes da roda.

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