Não, o título nada tem a ver com a Jú, é uma homenagem àquela última semana do semestre onde acumulam todos os trabalhos.
O primeiro foi o de fotografia, que felizmente já estava pronto e não deu tanto trabalho. Pra variar, uma noite mal dormida e chegar atrasado na aula. A turma em volta da mesa dos professores, estes avaliam o trabalho da forma parcial e filha da puta. Trabalhos com péssimas fotos e bom jornalismo recebem notas altas, com boas fotos e mau jornalismo recebem péssimas. Tudo bem.
Luiz me pergunta se eu entreguei o trabalho. Claro que sim, está perdido numa pilha:
- Não, não fiz.
Aí começa o sermão sobre irresponsabilidade e tudo o mais e até o Gazola olha para mim espantado. Chega o trabalho do Luiz: nota 3. Aí é minha vez.
O professor olha o trabalho curioso. Lê o lead, se estoura rindo. O outro professor, que tinha saído, volta, ri do lead, analisa o trabalho e sentencia um merecido (espero) "melhorou".
Com o 4 do trabalho, minha média fecha 9, e só não foi dez por que eu não entreguei um dos trabalhos (o que, cá entre nós, não faz falta).
A tarde foi consumida em um frenético escrever daquilo que foi considerado pelo Robson uma novela GLS. Dormi mal de novo e (não) acordei às 6 da manhã para escrever a outra matéria para a cadeira de terça, cujo deadline morria em uma hora (deadline morria é ótimo). Foi bom para exercitar uma coisa que será constante no ofício de jornalista: trabalhar sobre pressão. E é sobre pressão que o resto da semana deve fluir.
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